Pessoal, não li ainda esse texto, mas parece ser interessante: aborda aspectos jurídicos da homossexualidade. Lembro-me do Paul Veyne, que afirma não haver nada de normal nessa prática entre os gregos, uma sociedade machista que, segundo ele, abominava essa prática. Acredito ser um assunto importante, pois a sexualidade é bastante trabalhada nas escolas, e para falar de sexualidade, certamente temos que falar de homossexualidade, que já se tornou um movimento político, uma prática corriqueira e aceita (até estimulada?), e um grupo que quer seus direitos, incluindo o de constituir família (casar e adotar crianças).
http://historia.abril.com.br/comportamento/vale-tudo-homossexualidade-antiguidade-435906.shtml
muito interessante essa discussão. fiquei pensando: as leis estão sendo feitas para modificar o estatuto de direito dos homossexuais, o que, na minha opinião, é correto. com isso, assumo a minha orientação quanto ao assunto. penso que a descriminalização é fundamental para que a moral cristã, tão impositora e opressora ao longo de sua história, sofra um pequeno puxão em seu tapete. isso, em termos amplos. também assumo essa orientação porque não vejo pecado algum no fato de que pessoas do mesmo sexo mantenham relações sexuais.
ResponderExcluirse essa é uma atitude natural? provavelmente não. senão seria instinto. e eu discordo que o mundo seja homossexual até que se prove o contrário, ou seja, seja institntivo.
então é cultural. e por isso é um fenômeno que muda: conforme a época, lugar, pessoas que olham, vivem, contam.
o texto que você mandou foi interessante nesse sentido, pois ele faz um breve histórico sobre as leis feitas para regular/condenar/formatar/armazenar a homossexualidade. as nossas leis são as mais humanitárias, mas de alguma maneira ela regula/condena/formata/armazena.
e não é porque existem leis que os costumes se modificam. ou seja, é aquela questão dos tempos da história: longa, média e curta duração. a lei, beleza, está escrita, aprovada, deve ser cumprida. e as ações dos sujeitos?
a mentalidade, os costumes, as crenças são da longa duração. como transformá-las. será que vão mudando sozinhas? será que em tempos de meios de comunicação de massa as mentalidades têm a liberdade de se transformarem por si?
aproveite e fiz uma rápida pesquisa sobre o assunto da homossexualidade e adolescentes brasileiros. se alguma quiser ler...
http://www.scielosp.org/scielo.php?pid=S1413-81232005000200018&script=sci_arttext&tlng=pt
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1806-64452005000100004&script=sci_abstract&tlng=pt
http://www.redemab.org.br/html2007/biblioteca/artigo-textos/jovem_homossexual.pdf
http://www.ggb.org.br/educacao2.pdf
http://www.adolec.br/bvs/adolec/P/pdf/volumes/volume1_2.pdf#page=80
O link completo para a matéria citada pelo Márcio é este:
ResponderExcluirhttp://historia.abril.com.br/comportamento/
vale-tudo-homossexualidade-antiguidade-435906.shtml
A propósito Márcio, em qual obra Paul Veyne faz este comentário? Fiquei curioso pois é uma abordagem totalmente diferente do que se costuma fazer sobre o que os romanos chamavam de "amor grego".
Charles, as obras que ele aborda esse assunto são "Sexo e poder em Roma" e "A homossexualidade em Roma". Claro que eu não li as obras na íntegra, mas me lembro de uma entrevista dele no Mais! da folha (será possível achar no arquivo da folha on-line?), em que ele trata desse assunto como sendo um mito criado por historiadores. O importante na relação "homossexual", segundo ele, era ser o ativo, o que não era caracterizado, na época, como "homossexualismo", independente do sexo do passivo.
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